Home / Brasil

BRASIL

Mulher alega racismo sobre prisão de marido por engano

Clayton Ferreira Gomes dos Santos afirmou que dava aula no momento em que ocorreu o crime

Reprodução/Redes sociais Reprodução/Redes sociais

A esposa do professor Clayton Ferreira Gomes dos Santos, de 40 anos, preso por um sequestro ocorrido em Iguape (SP), enquanto ele trabalhava, afirmou que a prisão por engano foi motivada por racismo.

Claudia Gomes comparou o caso com um outro ocorrido em São Paulo, quando um homem de classe média alta e branco dirigia supostamente embriagado e se envolveu em um acidente, no qual um motorista de aplicativo morreu. O rapaz responde em liberdade.

Segundo ela, o marido recebeu uma notificação por correspondência, o qual solicitou que ele comparecesse ao 26º distrito policial, para prestar esclarecimentos sobre um boletim de ocorrência feito na internet.

Ao chegar voluntariamente à delegacia, Clayton recebeu voz de prisão. Claudia destacou que ele ficou apavorado, relatando que já o haviam colocado em uma cela sob a acusação de um sequestro em Iguape, embora estivesse dando aula em São Paulo.

Claudia explicou que seu marido foi reconhecido por uma foto antiga, mesmo estando com um visual diferente. Ela também negou as acusações, afirmando que ele não dirige, não possui carteira de habilitação e nunca esteve na cidade onde o crime ocorreu.

Claudia quer que seu marido seja libertado e retorne para casa, podendo retornar às suas atividades cotidianas. Ela está preocupada com possíveis problemas no trabalho e espera que ele possa voltar às suas funções. Clayton trabalha na Escola Estadual Maria José, no Bexiga, em São Paulo, e Claudia espera compreensão e apoio dos colegas.

*Com informações da CNN

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias