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Polícia investiga desaparecimento do motorista do ônibus que caiu em MG

O motorista do ônibus que caiu de uma ponte em João Monlevade, região central de Minas Gerais, é um dos sobreviventes do acidente que ocorreu na tarde de sexta-feira (4/12). Testemunhas informaram que o homem, cuja identidade não foi revelada, teria pulado e fugido antes do carro tombar. Ele ainda não foi localizado para falar sobre o que ocorreu.

Segundo um dos passageiros, de cerca de 34 anos, que sobreviveu ao se jogar do veículo, no acidente o motorista teria percebido que o freio do veículo havia falhado e gritou para que os passageiros pulassem, momentos antes da queda. Ainda segundo ele, o próprio motorista teria sido o primeiro a saltar do veículo.

“Quando o ônibus passou da metade da ponte, o motorista gritou: ‘Faltou o freio, pula, que faltou o freio!‘”, disse o passageiro.

Por nota, o governo de Minas Gerais informou que que não é possível confirmar a versão de que o motorista teria pulado pela janela do ônibus e fugido, uma vez que as investigações e identificações das vítimas estão no início. “A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito para investigar as causas do acidente minutos depois do fato”, diz o comunicado.

De acordo com o governo estadual e o Corpo de Bombeiros, 46 pessoas estiveram envolvidas no acidente. Há 17 mortos e 27 feridos. No local do acidente doze pessoas morreram. Outras três vítimas, que estavam em estado grave, vieram a óbito. Uma quarta vítima, encontrada ainda com vida dentro do banheiro do ônibus, morreu ao chegar ao hospital. Às 21h20, os bombeiros confirmaram mais uma morte.

Pelo menos  24 pessoas estão recebendo cuidados no Hospital Margarida, em João Monlevade. Segundo informações da PRF, o veículo de placa DTD-7253 é de Mata Grande, município do interior de Alagoas, e teria iniciado a viagem na cidade de Água Branca, também em Alagoas. Conforme os bombeiros, o ônibus caiu de uma altura aproximada de 23 metros.

“As empresas de transporte devem cumprir todas as normas que os órgãos públicos impõem, principalmente aquelas que dizem respeito à legalidade de seus serviços, à segurança de seus veículos, ao treinamento e capacitação de seus motoristas , à exigência do seguro de responsabilidade civil e ao respeito e segurança dos usuários”, disse a nota da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros (Anatrip).

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