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Fiocruz prediz produzir 130 milhões de vacinas contra covid-19

Marco Krieger, vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, informou nesta segunda-feira (23), que a previsão da fundação é vacinar 65 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021 e outras 65 milhões no segundo, considerando 2 doses para cada pessoa.

A Fiocruz tem um acordo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca, farmacêutica que desenvolve uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford, para a produção das vacinas em solo brasileiro.

O imunizante da AstraZeneca/ Oxford demonstrou eficácia de até 90%, conforme a dosagem, segundo resultados preliminares repassados nesta segunda-feira. Os dados ainda não foram revisados por outros cientistas, nem publicados em revista científica.

Os testes indicam que há maior eficácia quando a vacina é administrada em meia dose, seguida de uma dose completa, com distanciamento de pelo menos um mês. Na prática, com a dose menor na primeira aplicação da vacina, mais pessoas poderão ser beneficiadas num intervalo menor.

"Nós estaríamos prevendo no primeiro semestre termos 100 milhões de doses para oferecermos 2 doses para 50 milhões de cidadãos no Brasil, e vamos poder chegar já no primeiro semestre a duas doses e 65 milhões de brasileiros. E no segundo semestre, com a população 100% nacional da vacina na Fundação Oswaldo Cruz, chegaremos a outros 65 milhões, então o total de 130 milhões de brasileiros [que poderão ser vacinados]", completou.

Para Krieger, "a grande vantagem é que esse protocolo que deu o melhor resultado, traz um benefício adicional. A gente vai poder fornecer a vacina para mais 30% de pessoas do que havia previsto.

De acordo com o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, o fato de que será possível vacinar mais pessoas do que o previsto inicialmente. "Poder vacinar mais pessoas rapidamente é realmente uma grande vantagem", destacou.

Segundo o site G1, a vacina de Oxford é uma das quatro que estão em testes de fase 3 no Brasil. Em agosto, o governo federal assegurou que iria investir R$ 1,9 bilhão na produção de 100 milhões de doses. No começo de novembro, a Fiocruz anunciou um cronograma de produção e distribuição do imunizante no Brasil.

Outras três vacinas estão em testes no país, as da Pfizer/ BioNTech, da Sinovac ( Coronavac) e da Johnson & Johnson.

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