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Motorista de aplicativo é feita de refém e estuprada em Aparecida de Goiânia

Vítima foi levada e estuprada no próprio carro por suspeitos que planejavam vender o veículo em outro estado

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Uma motorista de transporte por aplicativo, de apenas 23 anos, foi vítima de um estupro em Aparecida de Goiânia, no bairro Alto. O caso, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (24), a mulher foi feita refém pelos criminosos, que a levaram e estupraram no próprio carro, com a intenção de vender o veículo em outro estado, em Tocantins.

De acordo com informações apuradas pela Polícia Civil, os suspeitos utilizaram um celular roubado de outra mulher para solicitar o serviço de transporte por aplicativo, o que indica uma possível prática recorrente do grupo criminoso.

Segundo o depoimento da vítima à Polícia Civil (PC), o veículo passou por três barreiras policiais e dois pedágios sem ser parado, o que aumentou o desespero da jovem. Foi então que ela tomou uma atitude corajosa: conseguiu tomar o volante das mãos de um dos suspeitos que dirigia e deliberadamente jogou o carro em uma ribanceira, causando um acidente.

O veículo capotou e saiu da pista, momento em que os suspeitos aproveitaram para fugir, deixando a vítima para trás. Desesperada, ela pediu socorro à Polícia Militar (PM), que prontamente foi ao local, inicialmente acreditando se tratar apenas de um acidente de carro. No entanto, ao investigar a situação, a PM localizou os suspeitos escondidos em uma região de mata próxima.

No momento em que a polícia se aproximou, os criminosos reagiram atirando contra os policiais, o que levou à necessidade de revide. Os suspeitos foram atingidos e, apesar de terem sido socorridos pelo Corpo de Bombeiros, não resistiram aos ferimentos e morreram. Entre eles, havia um indivíduo que usava tornozeleira eletrônica e estava foragido da justiça.

Enquanto isso, a vítima, em estado de choque, foi prontamente levada para o Hospital Municipal de Barro Alto, onde recebeu os cuidados médicos necessários. Posteriormente, ela foi encaminhada à delegacia de Goianésia, onde prestou depoimento sobre o terrível episódio. Durante o relato, os policiais militares destacaram que a mulher informou que os suspeitos foram extremamente agressivos e violentos com ela.

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